As Caves do Barrocão estavam localizadas na Bairrada. Com tantas outras - Império, Fundação, Borlido, S. João,…
E O JANTAR DE ONTEM FOI ASSIM…
O jantar de ontem foi assim: um Tapada do Chaves curioso, meio estranho no aroma mas bem melhor na cor e na prova de boca, a dizer-nos, até pelo final um pouco aborrachado, que já está no limite. Requer mesmo alguma boa vontade, digamos.
O Gruaud Larose em muito bom plano. É mesmo um bom exemplar da nova filosofia bordalesa que se afastou (e bem) da tendência Parkerizada de má memória: elegante no aroma, até difícil de lhe adivinhar a origem se não estivermos já habituados às novas tendências, fino no palato e com taninos de luxo, é um tinto que apetece beber muito (assim haja cash…).
O branco de Suduiraut Pure Sémillon é um recente lançamento do Chateau que, assim, alargou de 1 para 3 os brancos secos que vai passar a produzir, também para contrariar a actual tendência que tende a desvalorizar os brancos doces, mesmo oriundos da célebre região de Sauternes. Este é um bom branco, a que falta alguma alma para se poder elevar da multidão.
O Morgadio da Torre, o Alvarinho comercializado (e educado) pela Sogrape, teve origem na cooperativa de Monção, mostrou-se muito bem, com belíssima evolução. Nada de estranhar, vindo de onde vem, zona perfeita para gerar vinhos que duram e duram em cave. Podia ter-se bebido mais? Podia mas não sou muito adepto da overdose de garrafas a uma mesma refeição em que depois fica meia garrafa de cada por beber. Aqui não houve disso, fora o Chaves de que restou algo, tudo o resto foi devidamente escorropichado. É assim mesmo!
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